Agregador e rede social

Contribua com a realização de um propósito nobre (Por que os sonhos não se realizam?)

Voce já teve um sonho e acordou com vontade de realizá-lo? Acredito que muitos já passaram por isto. Quanto a mim, se tivesse posto em prática todos os sonhos inspiradores eu teria ao menos começado muitas coisas legais, para mim e para os outros. Infelizmente, muitos dos sonhos que comecei não passaram de um rascunho. Foi assim com a granja, com a música, com pintura, a poesia, a música e, por último, com o livro que comecei a escrever.

O problema dos sonhos, das pessoas e das realizações, é que com o passar do tempo o entusiasmo gradativamente diminui à medida em que passamos a nos perguntar: meu sonho é viável? E quando nos lembramos de outros sonhos que tivemos, de como terminaram ou das dificuldades que enfrentamos, a experiência nos diz: "NÃO!" Note como existe por um lado uma fonte  inesgotável de sonhos na alma, contra a experiência que nos cerceia.

Vim através deste artigo dizer a voce que apesar de tantos sonhos findos eu continuo sonhando. E acho que voce deve fazer o mesmo. Voce deve isto a voce. Cada ser humano sabe da luta que o arrasta vivo através dos anos e a sente justa, embora o mundo quase sempre torsa pela  desistência. Isso porque o mundo não é perfeito, como ele seria favorável aos sonhos?!

Muitas pessoas bem sucedidas tentam justificar a dificuldade dos outros por meio de várias teorias. Uns dizem que é destino, carma ou maldição. Outros, que é falta de persistência, perseverança e disposição em entregar-se a um negócio de corpo e alma até o fim. Há também quem aponte capacidade técnica, ou que uma base financeira sólida é a locomotiva das realizações. Na verdade, tudo não passa de meras desculpas. Seja qual for a teoria que se faça acerca dos motivos pelos quais os sonhos não se realizam, o fato é que uns continuam realizando prodígios, outros permanecem no ponto de partida. Não importa quantas vezes tenha que recomeçar, quem está sempre recomeçando não chega a um determinado fim. Alguma coisa tem de engatar e pegar rumo, pois ninguém tem a vida das pedras. O fato é que uns se especializam em chegar lá, outros, em apenas partir.

Há quem afirme que não adianta esperar novos resultados agindo sempre da mesma forma. Outros afirmam o contrário, que não adianta ficar mudando de estratégia, pois só os que batem na mesma tecla conseguem. Eu acho que nem um nem outro desses descobriu a razão. Um, enquanto vitorioso, não teve tempo de descobrir as artimanhas do fracasso. Outro, enquanto fracassado, não descobriu o caminho das pedras. Há perdedores de ambos os lados, entre os que mudam e entre os  que persistem. O primeiro, analisando o fracasso depois da persistência, diz: se eu tivesse tentado de outro jeito...O segundo, contemplando as várias formas como tentou, constata: se eu tivesse me mantido na mesma trilha...

Certo homem passou dos 15 aos trinta anos longe dos estudos. Ele costumava colocar na falta de estudo toda a razão para ser infeliz nos seus empreendimentos. Quase aos quarenta anos ele veio a concluir o ensino médio, passou no vestibular e concluiu a faculdade. Especializado em uma área, descobriu logo que a simples formação ainda não era tudo, que alguma coisa dentro dele faltava-lhe desde a tenra ignorância. Triste, percebeu que usou até ali a falta de estudo como desculpa para encobrir a ausência de algo mais.

Esse "algo mais" que lhe falta, seja "a pedra do Gêneses", seja "o mapa da mina" ou que nome lhe queira dar, precisa ser identificado. Mais que isso, corrigido. E ele pode não ser apenas estudo, pode não ser meramente conhecimento, nem recursos técnicos. Talvez ele tenha que transpor mais que cinco anos de faculdade para descobrir que o ponto-chave da questão era mera distração para desviar-lhe do foco real. O problema talvez não seja "a pedra no meio do caminho", mas a árvore ao lado da cerca quando ele tentou desviar a pedra. Por isso ele diz: "Eu tentei, eu tentei..."

Eu, assim como muitos, sou adepto dos subterfúgios. Quando não encontro a resposta para algo inexplicável, aceito a primeira hipótese que minha mente formular. E talvez neste momento esteja apenas formulando mais uma. E é possível também que voce, leitor, voce, leitora, tenha a sua própria conjectura acerca de tudo isso que eu disse. Que não importa o que pensemos acerca das coisas, elas são como são, independente de nós. Todos precisamos de uma lenda em que acreditar, só não ficamos sem resposta jamais.

O que fazer para mudar esse paradigma? Essa é a resposta que talvez muitos de nós buscamos. Existem aqueles que abrem mão de si mesmos em favor de outros. Muitos doando-se a si mesmos encontraram resposta para as próprias questões pessoais. Nem é precisar citar nomes, pois são eles conhecidos de todos nós. Mas há também aqueles que não são conhecidos, e que também fazem o mínimo necessário em favor dos outros, sem precisar sacrificar muita coisa. São generosos como os céus, que, de pingo em pingo, enchem os mares, regam os campos e saciam a sede da Terra.

Eu já mudei de sonhos. E também já dediquei longos anos de minha vida a apenas um deles. Talvez seja isso o que faço no momento. O resultado em ambos os casos foi  só um: Não foi dessa vez! O que me pergunto é: até quando continuarei consolando a mim mesmo com a frase: "Não foi desta vez!"? Eu olho para as últimas duas décadas de vida e ao mesmo tempo contemplo tudo o que consegui realizar. Não há muito o que ser visto. Dá para fazer uma triste previsão das próximas duas décadas.

Por mais de uma vez tive que consolar-me: devo continuar tentando. Eu inventei várias pessoas para dar corpo a essa  voz: "Tente mais essa vez!". Essa voz me acompanha e é ela que ouço no instante que escrevo este artigo.

Se voce quiser contribuir para a realização de mais este sonho, ofereço-lhe uma forma prática e segura para realizá-lo. Use o PagSeguro e doe qualquer quantia para a manutenção do nosso site. Para muitos, acredito que esse longo texto é suficiente. Para outros, seguem abaixo detalhes mais elaborados. Convido voce a tomar parte nesta experiência saudável que é, mais que doar, pegar pela mão e dizer: "Vem, vamos!
Sobre mim:
Sou Tarcicio Andrade, tenho hoje(2012) 38 anos. Tenho apenas o ensino fundamental completo. Nasci em Pernambuco, no ano de 1973. Vim para São Paulo aos 20 anos, em 1993.

As primeiras 2 décadas, no Nordeste:
As primeiras duas décadas de vida passei na zona rural, no semi-árido nordestino. Quando criança "chupava" embu-cajá, pirim, cana de açúcar, manga e melancia. Sou de um lugar onde, sobretudo em minha época, o prato principal era feijão e farinha de mandioca. Experimentei na tenra idade os castigos da seca. Na minha infância, vi por três vezes minha mãe chorar a perda de filhos pelo descaso social dos governos de sua época e me dou por satisfeito que a desnutrição tenha me poupado, passando ileso por uma fase onde a sobrevivência era quase uma loteria. É sabido que a maioria das famílias do nordeste, nas décadas passadas, se orgulhava muito de ter um, dois ou três "anjinhos" no Céu. Era assim que as mães se consolavam com a morte prematura de seus filhos: "Deus quis ele para si", diziam. Eu poderia ter ganhado um belo caixãozinho azul, geralmente levado ao ombro de um só homem, o pai, o tio ou padrinho.

Escola Augostinho Xisto Vilela: Fui para a escola aos 8 anos. Recordo-me do cheirinho de tinta da primeira caneta esferográfica que usei. Houve um ano em que nossa mãe não pode nos dar cadernos novos para o ano letivo. Então, sabiamente usou uma borracha e apagou todos os textos do ano anterior, nos entregando um caderno com as folhas todas marcadas pelos traços dos exercícios passados. Era uma "maratona" esconder aquilo dos outros alunos.
Para chegar à escola, tinha que atravessar dois riachos (ou grotões). Passava por baixo de várias cercas de arame farpado e muitas vezes era perseguido por vacas recém-paridas, muito bravas com ciúmes de seus bezerros.  No universo infantil tudo tem proporções alteradas. Tudo parece gigante. Imagine, pois, como seria transpor quilômetros a pé, no meio do pasto, mato e orvalho durante o inverno! Tudo era proporcionalmente grande; o frio, o medo, a sensação de que, por algum motivo, estava sozinho.
Aos 15 anos fui estudar na cidade, em Calçado(PE). Nessa fase, as aulas eram à noite. Começaram as paqueras. Na descoberta desse novo universo, muitas musas iriam me inspirar a compor letras de músicas que jamais foram gravadas, mas que eu cantava estrada a fora, espantando os fantasmas de minha imaginação. Também, fiz dupla sertaneja com Ivanildo Sobral, depois com Zé Pirrole. Cantamos em comícios, em auditórios de hotéis e em programas de rádio. Vale lembrar a poesia matuta sobre "O Boi Calçado", que trata da origem do município, que fiz a pedido de Regina Celi, e que foi anexada aos documentos da cidade pela Secretaria de Cultura.

No ano em que vim para São Paulo a seca assolou nossa terra. Vi minhas duas reses morrerem de fome enquanto eu me aventurava pelos campos em busca de uma folha verde para alimentá-las. Também, a roça que plantei não escapou do sol abrasador. Secaram-se as cacimbas, os riachos e a minha esperança.

Viajei em um ônibus clandestino e desembarquei à beira da rodovia Presidente Dultra, em Guarulhos, na entrada da capital paulista.

As duas últimas décadas, em São Paulo:
A coisa mais curiosa, e que deve acontecer com muitas pessoas em situação idêntica, é a desorientação momentânea que experimenta quem põe o pé em um lugar pela primeira vez. Voce não sabe se vai para a direita ou para a esquerda. É como pular de um para-quedas. Voce precisa de sorte, de rever o que dispõe em termos de garantias. Eu precisava de tudo isso e de um taxi. Pode acreditar, temi que a moça do taxi não compreendesse a minha língua. Em fim, meu jeito de falar "cantando" e "arrastado" era o de menos.

No sítio, lá em Pernambuco, existem cidades vizinhas onde eu jamais coloquei um pé. Nunca fui de sair muito longe de casa. E agora, eu estava a mais de 2.500 quilômetros de distância. Tinham sido dois dias e duas noites dentro do ônibus. Se alguma coisa desse errado a esta altura, não dava para transpor essa distância a pé, como sempre o fiz em minha terra.

Hoje eu sei que poderia ter feito um caminho diferente, pois conheço boa parte da capital paulista. Mas naquele tempo, desembarquei muito longe da estação ferroviária da Sé (centro), onde deveria tomar um trem e seguir para Várzea Paulista, no interior do estado.

Em Várzea, meu tio me esperava na plataforma, e apesar dos anos em que não nos víamos, o reconheci. Alguma vez voce já teve que forçar intimidade com alguém? Foi o meu caso. O tio era praticamente um estranho. Nas visitas que ele havia feito à nós, em Pernambuco, nunca fomos tão amigos, íntimos e solidários como agora precisávamos ser, para nos familiarizarmos ainda mais já que eu iria morar em sua casa. E morei por três meses.

Após três meses na casa do tio, questões familiares levaram a minha tia a pedir que eu deixasse sua residência. Embora de uma forma mais amistosa que o usual nestes casos, a expulsão foi mais uma "pancada" para que eu acordasse para a realidade de que estava só. E numa tarde de sexta-feira eu me vi com as roupas novamente em uma bolsa de viagem. Na estação de Várzea Paulista, fiquei por um instante analisando os dois destinos: São Paulo (capital) ou Jundiaí (interior).

Desembarquei na estação  de Jundiaí já no comecinho da noite. Pela primeira vez, admito, senti inveja de quem vive em família. Vi pessoas conversando com seus parentes enquanto lavavam carros na calçada, e outros que passavam em seus automóveis, sorridentes, indo para algum lugar objetivamente. Para onde ir? Eu me perguntava, dessa vez com boas razões.

Passei algumas horas em um bar, fumando, até que o dono, entre olhares desconfiados, me avisou que iria baixar as portas. Era um jeito educado de pedir para me retirar. Sai dali e sentei-me a beira da calçada, na avenida Dr.Odil Campos Saes. Meu coração tornava-se mais apreensivo à medida em que a rua ia ficando deserta. As pessoas voltavam-se para dentro de seus lares e uma fina garoa caía.

Indo a uma pensão (república), fiquei sabendo que só poderia ficar ali hospedado caso pagasse adiantado. Essa é a política de funcionamento desses lugares. Descobri isso após bater em mais de uma porta. Não tinha dinheiro. Naquele tempo de transição monetária, a moeda era URV (Unidade Real de Valor).

Às 23 horas, luzes de neon se acenderam mostrando-me o logotipo da Vênus Nigth Club, uma danceteria. "Bem, pelo menos nem todos dormem neste cidade", foi o que pensei. Não demorei a me apresentar para aquele pessoal estranho que começava a transportar para o interior do estabelecimento caixas de bebidas, barris de chops e outras coisas. Procurei saber do dono se poderia trabalhar ali, o que foi muito bem aceito por ele. Até o fim daquela jornada de trabalho eu havia ganhado o olhar amigável do dono da casa, que me apresentou um rapaz que já morava em pensão. Ele me levaria para a república onde morava, tornando-se credor de minha confiança junto à dona da casa.

Depois disto, morei em outras repúblicas, dormi por algum tempo entre o telhado e a lage de um restaurante onde trabalhei, em Moema. Nesta vida, trabalhei em pizzarias, fábricas e em outras empresas, morei em Paraisópoles (comunidade pobre do Morumbi) e no ano 2000 me casaria ou o mundo iria se acabar. Temos dois lindos filhos.

Atualmente, moro em Carapicuíba, zona oeste de São Paulo. Estou aqui desde que me casei e tenho muito orgulho de minha cidade. Participo das manifestações cívicas, das reuniões de pais na escola dos meus filhos. Trabalho como todo brasileiro de minha classe social e sempre que posso dedico meu tempo ao site LinkEsfera, além escrever artigo para um blog que leva meu nome (http://tarcicioandrade.blogspot.com).

Aprendi muita coisa da linguagem digital: MySql, HTML, php, etç. Como instalar Wordpress, hospedar um site, configurações de banco de dados, um pouco de webdesigner e webmaster, tudo de forma empírica, quer dizer, de um modo prático e auto-didático. Com essa razoável experiência salvei o site de problemas técnicos que geralmente levam muitos a desistirem, chegando a uma média de faturamento bem próxima da meta, que é permitir que eu viva do site.

Neste momento, depois de mais um processo técnico difícil, nosso site enfrenta problemas e precisa de um upgrade em seu layout, seus mecanismo e dispositivos, como configurações especiais de JavaScript.

Sobre o site:

O Link Esfera está “no ar” desde 12 de agosto de 2010, dois dias antes do previsto, graças aos trabalhos diligentes de Marco Joelmir, CEO do Link Ativo, e Tarcicio Andrade, idealizador.

O LE foi concebido a partir da observação de que os agregadores de links são na maioria das vezes pensados sob a ótica técnica de webmasters distantes do amadorismo que predomina a “blogosfera”.
Inicialmente foi testado um modelo de Pligg, logo substituído pela versão 3.0.1 do WordPress. Esta segunda opção pareceu mais familiarizada com os conceitos do LE.

Link Esfera é uma metonímia do termo “blogosfera”, tão compartilhado, difundido e aceito na web. O LE pode ser resumido em compartilhamento, difusão e aceitação. Somos um site guiado pelo princípio de que não há liberdade de expressão sem responsabilidade ética.


LinkEsfera é um agregador de links brasileiro com indexação moderada (desde 11 de março de 2012) e Trackback automático. É muito apreciado no Brasil, em Portugal, Austrália e Estados Unidos. As cidades mais adeptas são: São Paulo(BR), Mountain View(EUA), Rio de Janeiro(BR) e Belo Horizonte(BR). O maior diferencial é a simplicidade no uso e a sofisticação no aproveitamento para a divulgação eficiente de sites e blogs. Um ótimo lugar para publicar marca, produtos, pessoas e serviços.

No LinkEsfera o blogueiro tem seu link publicado automaticamente no Twitter para 18 mil seguidores. No Facebook, o link é publicado na página do site, no perfil do autor(duas vezes) e no perfil do site.

Ao escolher o agregador LinkEsfera como meio de divulgação do seu blog ou site, fique tranquilo: Nós cuidamos para que seu link seja visto pelo máximo de pessoas.

Nosso grande objetivo é fazer esta marca reconhecida no meio nacional e internacional como um importante instrumento de mídia online. Já atingimos índices de 30 mil acessos diários e picos de 400 visitas online (ao mesmo tempo). Hoje sabemos que nossa pedra filosofal é voce, leitor, voce, leitora.

Ajude-nos a realizar nosso propósito nobre.

Att.: Tarcicio Andrade
www.linkesfera.com.br